Carnaval e prevenção: alerta ao aumento de ISTs

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Infecções Sexualmente Transmissívei são mais frequentes durante o Carnaval. A médica Patricya Tavares chama atenção para prevenção e formas de contrair essas doenças

O Carnaval é festa, alegria e diversão garantida. Em todo o país, os foliões costumam aproveitar os dias de festa para conhecer novas pessoas e, sem duvida, a prática sexual do brasileiro se intensifica, bem como o aumento de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) – decorrentes de relações sexuais desprotegidas – sem o uso de preservativo.

Entre as doenças mais frequentes estão: HIV, HPV, sífilis e herpes.   A incidência de casos aumenta porque há uma mudança de comportamento da sociedade. Para Patricya Tavares, médica da Clínica Longevitá, a população em geral acaba ‘relaxando’ quanto à prevenção, o que provoca um crescimento nos casos de doenças que anteriormente tinham números estáveis, como a sífilis. Patricya também lembra que o número de exames laboratoriais para detecção de ISTs aumenta um pouco depois do carnaval, uma vez que elas se desenvolvem de sete a 15 dias após o contato.

A sífilis é uma das doenças com maior aumento de casos. “A sífilis é causada por uma bactéria e transmitida por uma relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada”, destaca a clínica médica. Dados do Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018, divulgado pelo Ministério da Saúde, mostram que a taxa de detecção de sífilis adquirida passou de 14,4 casos em 2012 para 58,1 em 2017 por 100 mil habitantes.

A infecção pelo vírus HIV e casos de Aids também aumentaram nos últimos anos, aponta outro boletim epidemiológico. De 2007 até junho de 2018, foram notificados 247.795 casos de infecção. O documento aponta que, entre os homens, observou-se um incremento na taxa de detecção na faixa de 15 a 19 anos, passando de três para sete casos, por 100 mil habitantes, entre 2007 e 2017. A maior taxa em 2017 foi de 50,9 casos entre eles, na faixa de 25 a 29 anos.

A especialista em longevidade lembra que a camisinha é o método mais eficaz para evitar a contração de ISTs. “A camisinha é a única forma que realmente ‘bloqueia’ as doenças, outros métodos como anticoncepcionais e pílula do dia seguinte só impedem a gravidez. Adquirir alguma DST ainda é um risco’’, alerta a médica.

Clínica Longevitá

A Clínica Longevitá é baseada em medicina preventiva e integralista, atendendo o paciente como um todo, em diversas especialidades. O espaço busca o acompanhamento do paciente, desde jovem, passando pela fase adulta, até a melhor idade, para que ele possa envelhecer com saúde. A clínica oferece acompanhamento nas especialidades de clínica médica, psiquiatria, ginecologia, psicologia, cardiologia, nutricionismo e endocrinologia.

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